27.8.11

Deixe que falem

Rasga minhas vestes ponta a ponta
Verte meu sangue sujo pelos cantos
Derrama teu veneno em ouvidos moucos
Não preciso do teu perdão

Não me importo com teu julgamento
Tuas verdades não condizem com as minhas
Tua realidade distorcida;
Teu acerto, meu erro e deus que me livre de errar

Quero o doce sofrimento da liberdade
Em vez da prisão amarga de teus cuidados vãos

Deixe de auto-enganação:
Toda essa preocupação é pra satisfazer teu ego
Nunca foi pra me proteger.

Um comentário:

Anônimo disse...

Raiva bela e sensata...