3.12.10

Mãos

Suas mãos no meu rosto. Minhas mãos no seu pescoço. Você em mim: não é paz, é fúria. As garras dóceis cortam o silêncio, e me ouço pedindo debilmente que pare. Por dentro, grito para que não, continue, não me deixa assim. Isso não é apego - é desejo, é jogo. E nesse jogo eu só fico à espera do game over.

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